domingo, 11 de abril de 2010

História do Computador (5ªparte)

Começo este post com um voto de pesar, pelo desaparecimento de Edward Roberts, pai do Altair e impulsionador da informática e do conceito "computador pessoal". Engenheiro, inventor e médico, deixa uma herança importante em termos de conceitos e história. Foi o mentor de Bill Gates e Paul Allen para que fundassem uma software-house capaz de produzir software para o Altair e para máquinas similares.Vamos ao assunto de hoje, que na sequência dos posts anteriores aborda o desenvolvimento do PC. Após a fase dos 286, 386 e 486 (processadores fabricados pela Intel, AMD e Cyrix) modelos de todas as marcas, conviviam num mercado cada vez mais promissor e crescente. A Intel no ano de 1993, tinha pronto o 586 a 60 Mhz e num aparente golpe de marketing, decide alterar a nomenclatura do CPU para PENTIUM. Passa a ser uma marca registada e nenhum outro fabricante pode usá-la. Enquanto até aqui quase ninguém separava um i386 de um 386 da AMD, tudo mudaria com o nome Pentium (processador tipo GT turbo). Os concorrentes ainda lançaram os 586 e os 686, mas o nome Pentium veio para ficar e tornar-se num marco; sucederam-lhe o Pentium PRO (raro), o Pentium II e Pentium III com socket tipo cassete e finalmente o Pentium 4 (2000). Marcaram uma geração e orgulho-me de ter um exemplar de cada, afinal foram os motores da década de 90 a par dos K6 e K7 da AMD. As velocidades de relógio dos Pentium andam entre os 60Mhz e os 1300Mhz. O P4 marca o início de uma nova fase que abordaremos adiante. Tirando os utilizadores Mac, poucos podem dizer que não tiveram um Pentium. Foi a fase das Midtowers, Bigtowers, colunas de som avantajadas, etc. A Microsoft reinava com o Windows 95, 98 e NT.

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