segunda-feira, 30 de abril de 2012

Portagens em dívida nas SCUT's

Uma SCUT era uma espécie de Autoestrada sem o ser verdadeiramente; começaram por ser vias rápidas sem portagens (planeadas e construídas em cima de antigos traçados) e por vezes com espaços bastante exíguos (sem bermas ou áreas de emergência). A ideia era "peregrina" e digna do país de  Kusturica, ao proporcionar faixas de rodagem de boa execução sem custos para o utilizador. Os custos são do Estado que constrói, que paga a uma concessionária para explorar/manter e sem custos para quem lá passa... agora imaginem de onde vem todo este dinheiro se ninguém paga !!! 
É óbvio que pagamos todos (contribuintes portugueses) quer tenhamos carro ou não, e por aqui nascem as primeiras confusões e o principio Utilizador/Pagador. Deve pagar aquele que faz uso ou beneficia do serviço. Agora não há SCUT's mas AE (autoestradas com portagens) e ficaria tudo descansado se os problemas estivessem resolvidos com a natural cobrança de portagem/peaje/peage/toll no fim da via ou do percurso (como em qualquer país desenvolvido). Na verdade, em Portugal funciona um sistema "peregrino" que não existe em nenhum país, com cobrança electrónica através de um dispositivo previamente adquirido. A alternativa é pagar após 5 dias em lojas pay-shop ou estações dos correios. Os estrangeiros podem comprar um dispositivo (27,5€) e fazer carregamentos ou pagar nas longas filas junto ás fronteiras se quiserem ser cumpridores. Não haveria de existir meio de pagamento manual em cabine própria? mesmo que fosse em via paralela ou área de serviço que acumulasse essas funções? Um estrangeiro é obrigado a interpretar sinais que apenas pelo sinal do € alude a pagamento... e anda km's e km's sem perceber como vai pagar...
Este sistema é alvo de todo o tipo de críticas no estrangeiro. A ideia é boa, se não existissem fronteiras e todos os automóveis estivessem equipados com o dispositivo electrónico. Portugal a inovar... 

no link abaixo, com a matrícula da viatura, sabe-se se há cobranças em falta:

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Parabéns ao Spectrum por 3 décadas de informática

Em 1980 a informática era um conceito aplicável a uma centena de pessoas de outras tantas instituições. A aprendizagem da informática como ciência ou matéria de estudo dava os primeiros passos, a internet não existia (apesar de funcionarem algumas redes) e o aparecimento da Sinclair fez acordar o mundo para as "novas tecnologias". Com o lançamento dos ZX80/81 iniciava-se a era dos computadores para os utilizadores pessoais (8 bits, 8 cores e 16kb). A partir do Spectrum todas as marcas "acordaram" para o filão da informática com o lançamento de clones e equipamentos concorrentes; na década de 80 o mercado aderia ás novas plataformas, com a ajuda dos jogos que proliferavam como cogumelos. Pouco havia para além dos jogos e para além do Basic que muitos aprenderam a dominar recorrendo ao manual do Spectrum. Para a história fica o percurso de Sir Clive Sinclair com a Sinclair Research mas também das referências da época (Atari, Acorn, Timex, Commodore, etc) responsáveis pelo chamamento de tantos jovens ao mundo da informática. A bola de neve começou com um pequeno ponto em 1980...

P.S. O meu primeiro "computador" foi um ZX81 que infelizmente não estimei. Procuro um em bom estado para colocar junto aos seus descendentes (48k, 128k, Spectrum+, Spectrum+2)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Instagram by Facebook

Acreditam que uma aplicação de partilha de imagens valha 1000 milhões de dólares? A aplicação Instagram começou por ser difundida nos dispositivos Apple e na semana passada passou a estar disponível para Android; com ela fazem-se fotos no dispositivo móvel, aplicam-se filtros  e partilham-se na web. O efeito mais usado é o "Polaroid" com os seus tons próprios a lembrar filme fora de prazo. O software é básico e simples quanto baste, mas o Facebook pagou 1 bilião de dólares para captar clientes e utilizadores na expectativa de melhorar o Instagram. Sabiam que nem a própria Apple vale 1 bilião? Como vai Mark Zuckerberg rentabilizar o investimento numa aplicação grátis? Precisamos em Portugal de gente assim...

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Email anónimo e sem conta...

Não deve haver ninguém por estes dias, utilizador de computador e passageiro da web, que não tenha pelo menos uma conta de correio electrónico. As contas de e-mail ou Email são criadas num servidor de correio, público ou privado com a característica de incluir o símbolo @ entre o nome (titular da conta) e o domínio. Não podem existir 2 contas de correio iguais no mesmo servidor mas podem criar-se 2 contas com o mesmo nome em domínios distintos; por exemplo: vitor.neves@sapo.pt e vitor.neves@gmail.com são endereços válidos e aparentemente da mesma pessoa. O envio de mensagens via rede (internet, intranet ou extranet) é das tarefas mais exploradas em informática e começou nos anos 70 antes de existir World Wide Web; em Portugal, o 1º email foi enviado da Univ. do Minho para a Univ de Manchester em 1986. O uso de um cliente de email é tão simples como enviar uma carta por correio tradicional (remetente escreve um texto e envia-o para um endereço ou destinatário) mas muito mais rápido e sem custos. A aplicação que vos trago hoje, permite enviar um email sem precisarem de entrar numa conta, e completamente anónimo. Como executável, não requer instalação e basta escrever ou anexar; obrigatório mesmo, só o endereço válido do destinatário. O endereço do remetente é opcional e aleatório. Pode ser muito útil esta ferramenta do Stephan Schultz em: