sexta-feira, 12 de março de 2010

História do computador (4ª parte)

No início dos anos 80 a multinacional IBM apresenta ao mundo o "Personal Computer" 5150. Apesar do termo já ser conhecido em meados de 70 com o Xerox Alto, foi a IBM a responsável pela massificação do computador pessoal e acessível a todos (ou quase todos). Esta máquina veio a demonstrar com os seus parcos recursos, que uma campanha bem delineada e um produto bem testado pode causar um efeito bola de neve. Na verdade o mundo fervilhava por uma modelo prático e fiável disponibilizado em massa e suportado por alguém credível. Este 5150 possui um CPU a 4,75 Mhz, sem disco e com um máximo de 256kb de memória. Os programas rodam a partir de diskettes de 5,25 (flexiveis) e o DOS 1.0 comandava as operações. O monitor de fósforo verde era opcional, qualquer televisão servia como monitor, e software era raríssimo. Custava apenas 1500 dólares na versão mais baixa em 1982. Os primeiros cpu's eram Intel e logo em 1983 eram encomendados á AMD. Este modelo de sucesso deve-se á grande concorrência que na altura era feita pela Apple e pelo aparecimento da Compaq e Amstrad que disputavam o mercado pessoal e das pequenas empresas. Na falta de melhor, a IBM deixa que a Microsoft ganhe forma com a adopção do MS-DOS em Basic. Simples e barato veio a ser o S.O. reinante neste despertar dos computadores pessoais. Nos anos 80 surgem modelos descendentes, como o XT e o PS/2, surgem os 286 e os 386 com drives 3,5 e discos rígidos de baixa capacidade (200Mb, 400Mb e 900Mb). Os discos rígidos até aqui eram do tamanho de um pneu e eram exclusivo dos mainframes. A partir daqui a evolução segue a lei de Moore e todos correm no mesmo sentido, mais rapidez, mais capacidade e relação custo/eficiência cada vez mais baixo.

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